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segunda-feira, 21 de julho de 2014

O Pós-Modernismo e a Igreja

Por John MacArthur


A igreja atualmente está cheia de gente que advoga ideias pós-modernistas. Alguns deles fazem isso consciente e deliberadamente, mas a maioria o faz sem querer (tendo embebido demasiado do espírito dos tempos, eles estão simplesmente regurgitando opiniões do mundo). O movimento evangélico como um todo, ainda se recuperando de sua longa batalha contra o modernismo, não está preparado para um adversário novo e diferente. Muitos cristãos, portanto, não reconheceram ainda o perigo extremo colocado pelo pensamento pós-modernista.

A influência pós-modernista claramente já infecta a igreja. Os evangélicos estão baixando o tom da sua mensagem para que as rígidas alegações de verdades do evangelho não soem tão desagradáveis aos ouvidos pós-modernos. Muitos evitam fazer afirmações inequívocas de que a Bíblia é verdadeira e todos os outros sistemas religiosos do mundo são falsos. Alguns, que se intitulam cristãos, foram ainda mais longe, determinadamente negando a exclusividade de Cristo e abertamente questionando sua alegação de ser ele o único caminho para Deus.


A mensagem bíblica é clara. Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). O apóstolo Pedro proclamou a uma audiência hostil, “... não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12). O apóstolo João escreveu “... quem crê no Filho tem a vida; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.36). Repetidas vezes as Escrituras enfatizam que Jesus Cristo é a única esperança de salvação para o mundo. “... há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5). Somente Cristo pode expiar pecados e, portanto, somente Cristo pode dar salvação. “... o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1Jo 5. 11,12).

Essas verdades são contrárias à doutrina central do pós-modernismo. Elas fazem alegações de verdade exclusivas, universais, declarando ser Cristo o único caminho para o céu e errôneos todos os outros sistemas de crença. Isto é o que as Escrituras ensinam. É o que a igreja verdadeira tem proclamado ao longo de toda a sua história. É a mensagem do Cristianismo, que simplesmente não pode ser ajustado para acomodar as sensibilidades pós-modernas. Em vez disso, muitos cristãos simplesmente vão passando por cima das alegações exclusivas de Cristo, debaixo de um silêncio constrangedor. Pior ainda, alguns na igreja – incluindo alguns dos mais conhecidos líderes evangélicos – começaram a sugerir que talvez o povo possa ser salvo fora do conhecimento de Cristo.

Os cristãos não podem capitular ao pós-modernismo sem sacrificar a essência da nossa fé. A afirmação da Bíblia de que Cristo é o único caminho da salvação está certamente em desarmonia com a noção pós-moderna de “tolerância”, mas é, no final das contas, exatamente o que a Bíblia claramente ensina. E a Bíblia, não a opinião pós-moderna, é a autoridade suprema para o cristão. Somente a Bíblia deve determinar em quê nós cremos e proclamar isso ao mundo. Não podemos abrir mão disso, não importa quanto o mundo pós-modernista reclame que nossas crenças fazem de nós pessoas “intolerantes”.



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Fonte: MACARTHUR, John. Princípios para uma Cosmovisão Bíblica: uma mensagem exclusiva para um mundo pluralista. 2º ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2010, pp. 21-24 (Adaptado para postagem).

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